É importante lembrar que não faz muito tempo (pouco mais de
uma década), o Brasil vivenciava um grave problema social: a pobreza e
indigência de milhões de pessoas – algo inaceitável em um país tão rico como o
nosso país.
Também não é demais sinalizar que, apenas nos anos 2000, um governo (de esquerda) tomou medidas para solucionar o problema: os programas de transferência de renda (o principal deles, o Bolsa Família), somados à política de valorização do salário mínimo, reduziram significativamente a pobreza e extrema pobreza no Brasil – de 2003 a 2014, o número de pobres diminuiu 58% (36 milhões de pessoas), e dos extremamente pobres, quase 70% (18 milhões) (ver gráfico abaixo).
Também não é demais sinalizar que, apenas nos anos 2000, um governo (de esquerda) tomou medidas para solucionar o problema: os programas de transferência de renda (o principal deles, o Bolsa Família), somados à política de valorização do salário mínimo, reduziram significativamente a pobreza e extrema pobreza no Brasil – de 2003 a 2014, o número de pobres diminuiu 58% (36 milhões de pessoas), e dos extremamente pobres, quase 70% (18 milhões) (ver gráfico abaixo).
O governo Temer (empossado ilegitimamente), colocou em ação
um conjunto de políticas recusadas nas urnas, em 2014. O regresso deste modelo
neoliberal e excludente não apenas coloca em risco a continuidade da construção
de uma sociedade mais justa, como pode trazer de volta o grave problema da
pobreza e indigência – as medidas de austeridade do atual governo acarretarão
aumento do desemprego, causando e empobrecimento e miserabilidade de milhões de
brasileiros. Soma-se a isso, a decisão deste governo golpista de reduzir os
gastos com as políticas sociais, o que afeta diretamente, e mais gravemente, os
mais pobres.
Se as propostas deste governo (golpista e impostor) não forem barradas, muito brevemente, vivenciaremos o caos social que julgávamos ter solucionado (ou estar em vias de solucionar) no Brasil.
Fonte:IpeaData- Fundação Perseu Abramo
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